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Esse blog não tem intenção de ofender ninguém ou magoar, o fiz com propósito de dar meu testemunho e escrever sobre assuntos que permeiam em meu pensar e que considero relevantes a publicar.

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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O pai perdoa - W. Livingston Larned

Estou relendo um livro maravilhoso que li a muitos anos atrás, seu titulo é “ Como fazer amigos e influenciar pessoas – Dale Carnegie” Confesso que muito do que aprendi desse livro aplico até hoje em minha vida. Interessante que ao reler o primeiro capitulo fiz uma constatação maravilhosa, muito do que ele ensina a fazer já foi ensinado por outro mestre muito sábio, Jesus Cristo, sua primeira dica para lidar com pessoas “ Não faça criticas “ lógico que é impossível passar pela vida sem fazer uma critica ou julgamentos das pessoas, pois somos humanos e temos uma tendência natural a fazer isso, avaliar situações, fazer ponderações, e chegar a conclusões, porem na maioria das vezes estaremos errados, porque somente Deus conhece o coração do homem, e nós nos baseamos apenas em fatos e no que vemos.

Jesus já havia nos ensinado isso através dos evangelhos a não perder tempo com criticas e julgamentos:
Não julgueis, para que não sejais julgados.
Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.
O texto que posto abaixo mostra como uma critica muitas vezes nos endurece o coração e faz com que nos afastemos das pessoas, sim meu amado, nós que nos afastamos, e fazemos com que as pessoas nos evitem, se avalie e pense: Meus atos estão contribuindo para o crescimento das pessoas ou não? Estou fazendo diferença onde estou? Ou apenas to empurrando com a barriga esperando que as mudanças aconteçam a minha volta?

O PAI PERDOA – W. Livingston Larned

Escute, filho: enquanto falo isso, você está deitado, dormindo, uma mãozinha enfiada debaixo do seu rosto, os cachinhos louros molhados de suor grudados na fronte. Entrei sozinho e sorrateiramente no seu quarto. Há poucos minutos atrás, enquanto eu estava sentado lendo meu jornal na biblioteca, fui assaltado por uma onda sufocante de remorso. E, sentindo-me culpado, vim para ficar ao lado de sua cama.
Andei pensando em algumas coisas, filho: tenho sido intransigente com você. Na hora em que se trocava para ir à escola, ralhei com você por não enxugar direito o rosto com a toalha. Chamei-lhe a atenção por não ter limpado os sapatos. Gritei furioso com você por ter atirado alguns de seus pertences no chão.
Durante o café da manhã, também impliquei com algumas coisas. Você derramou o café fora da xícara. Não mastigou a comida. Pôs o cotovelo sobre a mesa. Passou manteiga demais no pão. E quando começou a brincar e eu estava saindo para pegar o trem, você se virou, abanou a mão e disse: "Tchau, papai!" e, franzindo o cenho, em resposta lhe disse: "Endireite esses ombros!"
De tardezinha, tudo recomeçou. Voltei e quando cheguei perto de casa vi-o ajoelhado, jogando bolinha de gude. Suas meias estavam rasgadas. Humilhei-o diante de seus amiguinhos fazendo-o entrar na minha frente. As meias são caras. Se você as comprasse tomaria mais cuidado com elas! Imagine isso, filho, dito por um pai!
Mais tarde, quando eu lia na biblioteca, lembra-se de como me procurou, timidamente, uma espécie de mágoa impressa nos seus olhos? Quando afastei meu olhar do jornal, irritado com a interrupção, você parou à porta: "O que é que você quer?", perguntei implacável.
Você não disse nada, mas saiu correndo num ímpeto na minha direção, passou seus braços em torno do meu pescoço e me beijou; seus braços foram se apertando com uma afeição pura que Deus fazia crescer em seu coração e que nenhuma indiferença conseguiria extirpar. A seguir retirou-se, subindo correndo os degraus da escada.
Bom, meu filho, não passou muito tempo e meus dedos se afrouxaram, o jornal escorregou por entre eles, e um medo terrível e nauseante tomou conta de mim. Que estava o hábito fazendo de mim? O hábito de ficar achando erros, de fazer reprimendas? Era dessa maneira que eu o vinha recompensando por ser uma criança. Não que não o amasse; o fato é que eu esperava demais da juventude. Eu o avaliava pelos padrões da minha própria vida.
E havia tanto de bom, de belo e de verdadeiro no seu caráter. Seu coraçãozinho era tão grande quanto o sol que subia por detrás das colinas. E isto eu percebi pelo seu gesto espontâneo de correr e de dar-me um beijo de boa noite. Nada mais me importa nesta noite, filho. Entrei na penumbra do seu quarto e ajoelhei-me ao lado de sua cama, envergonhado!
É uma expiação inútil; sei que, se você estivesse acordado, não compreenderia essas coisas. Mas amanhã eu serei um papai de verdade! Serei seu amigo, sofrerei quando você sofrer, rirei quando você rir. Morderei minha língua quando palavras impacientes quiserem sair pela minha boca. Eu irei dizer e repetir, como se fosse um ritual: "Ele é apenas um menino, um menininho!"
Receio que o tenha visto até aqui como um homem feito. Mas, olhando-o agora, filho, encolhido e amedrontado no seu ninho, certifico-me de que é um bebê. Ainda ontem esteve nos braços de sua mãe, a cabeça deitada no ombro dela. Exigi muito de você, exigi muito.

Em lugar de condenar os outros, procuremos compreendê-los. Procuremos descobrir por que fazem o que fazem. Essa atitude é muito mais benéfica e intrigante do que criticar; e gera simpatia, tolerância e bondade. Conhecer tudo é perdoar tudo.
Assim como Jesus nos ensinou a amar e perdoar os outros, sejamos menos aptos a julgar as pessoas e mais pré-dispostos a entender suas ações e gestos.

Forte abraço em Cristo Jesus.

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