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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Muros, Um grande paradoxo


            Muros, sinônimos de proteção ou não? Solução ou problema? Provável que a resposta para essas perguntas seja sim para ambas as alternativas. Vivemos tempos estranhos, onde o crescimento populacional tem criado diversas marcas em nossa sociedade. Algumas visíveis, outras nem tanto, cenários mudam constantemente onde muros são levantados e pontes são derrubadas. O concreto armado toma forma em meio a mãos habilidosas, vêem-se prontos em pouco tempo, mais um muro impetuoso levantado para satisfazer um coração inseguro que anseia por proteção.

           Interessante notar que seus donos nunca se contentam com eles, pois é preciso mais. Logo cercas elétricas são acrescentadas, câmeras, por que não guardas armados? E muito mais surge. Cresce a segurança e junto a insegurança da alma. Em contrapartida a esse movimento vemos pontes ruindo, sendo rompidas pelo mar de insegurança reinante, criando em si verdadeiros abismos entre lados.

            Desconfiança e desprazer andam lado a lado, confiar no desconhecido é algo impossível a primeira vista, segunda e assim vai. São precisos cada vez mais referências, amizades verdadeiras? Só depois de um atestado de bons antecedentes. Palavra dada e honrada? Só depois de um documento assinado e duas vias. Hoje colhemos frutos dos nossos próprios medos e insegurança e muito tem se perdido em decorrência de tais atitudes.

            Por outro lado ainda vemos corajosos nadando em meio a esses mares que com peitos abertos se atrevem ao novo, recebendo em face muitas vezes o sabor amargo de decepções, porem ainda assim continuando. Outros porem constroem pontes, restauram ligações perdidas entre lados, encontrando os tesouros ocultos pelo medo, sendo premiados pela coragem de dizer não a seus temores, dizer não aos muros do isolamento, dizer não as barreiras do relacionamento e dizer sim para a amizade que quando encontrada vale mais que a jóia mais preciosa.

            Muros têm protegido seus donos e destruído suas almas. Tem criado conflitos ainda mais nocivos a nossa sociedade e criado verdadeiros “Encarcerados da alma” que de tão seguros em suas prisões não conseguem visitar a si mesmos. O medo tem tornado cada vez mais difícil encontrar amigos e ainda mais difícil amigos verdadeiros, nesse emaranhado de pedra temos ficado ainda mais seguros e sozinhos.


Texto produzido por Christiano O. Batista para disciplina de português no Cetebes em 05/09/2011 

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